Direitos Humanos:
Conjunto de instrumentos fundamentais e universais que visam e viabilizam a promoção e a proteção das garantias de concretização das possibilidades, perspectivas e expectativas do Homem enquanto indivíduo.
Talvez este não seja o melhor conceito para este assunto, entretanto pretende obrigatoriamente erguer uma construção de signos que retratem as mais autênticas intenções dos propósitos afeitos à esta causa.
Enfim, DIREITOS HUMANOS é tudo aquilo que serve de parâmetro para a consecução do bem comum. Vale aqui salientar que pelo menos neste país, ainda não existe movimento de direitos humanos, conforme o conceito acima. Pois, na prática, o que se vê é a faccionalização das sociedades em “castas”, onde cada uma quer se sobrepor à outra para obter, custe o que custar, o domínio total da situação. Tudo se resume, infelizmente em mera disputa de interesses, onde ninguém se prepara para ser, mas todos querem “ser”.
Como dizemos sempre, o maior problema aqui é conceitual. Por exemplo: quando uma empregada doméstica não limpa direito a sua casa, muitas vezes não é porque ela seja ruim de serviço, o problema é que até então ela não foi convencida de que a limpeza tem um papel fundamental na nossa saúde. Parece que aprender é muito complicado. Aprender, na prática é vencer barreiras, se libertar do comodismo e dos mitos e, enquanto nossa sociedade não entender que é assim que as coisas acontecem, o desempenho funcional dos nossos organismos estará comprometido.
Não sei se tudo passa, ou começa pela educação, mas sei que a formação absorvida para que as nossas construções tenham inicio, meio e fim e a partir daí os objetivos sejam alcançados em âmbito comum, é preciso que haja sincronicidade de pensamentos, atos e palavras, onde cada um esteja preparado para dar com convicção suas contribuições proativas para o bem comum.
Só haverá direitos humanos, no dia em que as pessoas se reunirem com princípios, propósitos e meios claros e definidos, que garantam mecanismos fundamentais de acessibilidade universal às conquistas humanas. Do contrário é mera rinha de galos, supostamente marginalizados.
Antônio Leitão – Brasília, DF.
e-mail: agleitao@gmail.com
O cego de visão.