A matéria abaixo é o perfeito exemplo do que é ser o suprassumo da  cara de páu do descaramento e da pouca vergonha.
É uma clara demonstração de quem tem despreso pela inteligência das  pessoas.
Muito ao contrário dele, Eurides Brito pode ter todos os defeitos  do mundo, mas não vai renunciar, mesmo sabendo que sua cassação é quase  certa. Roriz renunciou porque é desonesto, como todos os outros que  estão fazendo isso até hoje. Eurides não renuncia e demonstra dignidade.  Como ela mesma diz: "Não quero deixar para os meus netos o ato covarde  de me declarar culpada sem passar por qualquer julgamento.
Parabéns Depa. Eurides, poresta atitude de não renunciar. Meus  pêsames Depa. Jaqueline Roriz.
Antônio Leitão
O cego de visão. 
04/07/2007 - 21h02 
Roriz renuncia ao mandato para escapar de processo de cassação 
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GABRIELA GUERREIRO
RENATA GIRALDI- da Folha Online, em Brasília 
O senador Joaquim Roriz (PMDB-DF), 70, renunciou hoje ao  mandato parlamentar para escapar de um processo por quebra de decoro  parlamentar no Conselho de Ética do Senado. Por meio de carta, lida pelo  senador Mão Santa (PMDB-PI), Roriz fez críticas ao "desapreço" dos  colegas, à atuação do corregedor-geral Romeu Tuma (DEM-SP) e ao "furor  da imprensa". 
Lula Marques/Folha Imagem
Roriz ajoelhou e rezou na Catedral de Brasília após se defender
"Às vezes, da renúncia depende a honra do cidadão. Nessas  denúncias todas, pesaram apenas o propósito de destruir uma vida  pública", disse ele na carta. 
Com a renúncia, Roriz evita o processo que, no limite, poderia  cassar seu mandato e torná-lo inelegível até 2022 --quando terá 86 anos  (ele completa 71 anos em agosto). 
Roriz disse que sua decisão foi tomada em respeito aos  eleitores do Distrito Federal. "São por essas razões que sou obrigado a  tomar [essa decisão], por respeito ao povo do Distrito Federal. Não temo  que meu gesto seja interpretado como demonstração de fraqueza. Prefiro  acreditar na grandeza que se pode colher quem vive os fatos da  história." 
Ele demonstrou ter ficado magoado com o corregedor-geral do  Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), que disse que as denúncias contra o colega  eram graves. Roriz disse o corregedor que não se ateve às cautelas  éticas. 
O peemedebista também se queixou da falta de coleguismo, já que  somente 12 senadores acompanharam seu discurso de defesa. Hoje, somente  cinco senadores estavam no plenário durante a leitura da carta de  renúncia. 
A renúncia foi apressada pela decisão da Mesa Diretora do  Senado de encaminhar a representação do PSOL contra Roriz para o  Conselho de Ética. Para evitar o processo, Roriz precisava renunciar  antes de ser notificado pelo conselho. 
Como o presidente do conselho, Leomar Quintanilha (PMDB-TO),  disse que notificaria Roriz nesta quinta, o senador peemedebista  encaminhou na noite desta quarta-feira sua carta de renúncia. 
Denúncias 
Roriz foi acusado de quebra de decoro após a divulgação de  conversas telefônicas que o mostraram negociando a partilha de R$ 2,2  milhões com o ex-presidente do BRB (Banco de Brasília), Tarcísio  Franklin de Moura. A partilha seria feita no escritório do empresário  Nenê Constantino, presidente do Conselho de Administração da Gol. 
As gravações foram realizadas durante a Operação Aquarela,  comandada pela Polícia Civil do Distrito Federal, que desbaratou um  esquema de desvio de dinheiro do BRB. 
O ex-governador negou as acusações e disse que pediu um  empréstimo de R$ 300 mil a Nenê --quantia descontada de um cheque de R$  2,2 milhões do empresário. O dinheiro, segundo ele, teria sido utilizado  para comprar uma bezerra e ajudar um primo. 
Nos últimos dias, as denúncias contra Roriz ganharam um  elemento extra com a publicação de uma reportagem da revista "Veja",  informando que Roriz teria utilizado parte dos R$ 2,2 milhões para  subornar juízes do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Distrito Federal  em processo contra ele nas eleições do ano passado. 
Renúncia em bloco 
Roriz tentou articular, até o último momento, apresentar um  pedido de renúncia em bloco. Ou seja, renunciariam ele, o primeiro  suplente, Gim Argello, e o segundo, Marcos de Almeida Castro. 
A renúncia em bloco abriria uma vaga de senador pelo Distrito  Federal, já que não haveria substitutos para Roriz. Com isso, a Justiça  Eleitoral teria que convocar nova eleição no prazo de 90 dias. A  expectativa de Roriz era conseguir ser eleito novamente para o Senado.
